quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

LÁPIS E CANETA

Mais um daqueles textos que me vem na cabeça e gritam p/ serem escritos, sempre vêm em intervalos de trabalho; esse foi num intervalo de atendimento na clínica num sábado de manhã, ainda erm 2003...

A facilidade da tinta, correndo fluida pelo papel macio, versus o labor de manter um grafite afiado, seu atrito abrindo sulcos na maciez do papel, deixando sua marca ao longo dos anos, naquelas mesas e escrivaninhas que há muito nos acompanham.

O caráter marcante na fluidez da tinta, o treino e atenção, o evitar o erro e o registrar a palavra em definitivo. Do outro lado, a rispidez do grafite que borra, uma escrita cheia de atritos, que nos leva a voltar atrás, apagar, corrigir e, por fim, esperar que o tempo clareie a sua presença, mantendo assim somente os seus rastros.

Os usos e desusos nas mãos das crianças e dos artistas, de todos aqueles que nos trazem a abertura para outros mundos, para aqueles mundos que são sempre o nosso próprio outro.

4 comentários:

Anônimo disse...

sinto saudades daquele buda grande, do desenho mesmo.

Anônimo disse...

Por um lado, eu também. Mas o contraste não estava legal, o fundo branco, a imagem muito colorida e as letras amarelas por cima... Ainda trabalhando na idéia. Gosto de imagens no topo do site. Valeu pelo toque!

Anônimo disse...

tú, fui eu que escrevi isso. rs.
vc não reconhceu?
enfim.
beijo

Anônimo disse...

eu vi quando o cara comentou sobre fundo e etc... mas eu acho que tava bom. mas boa formulação, sigo palpitando.